O “novo” Ministro do Trabalho, nomeado por Michel Temer, após a demissão do pau mandado de Roberto Jefferson, por envolvimento na operação Registro Espúrio, o advogado Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello, foi autuado mais de 24 vezes por irregularidades e violações trabalhistas, entre 2005 e 2013. O caso do novo ministro repete o mesmo problema de Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson, afastada do cargo por ser ré em casos de violações trabalhistas.
A situação de Caio Luiz é pior que a de Cristiane Brasil, já que responde por investigações na Fazenda Campestre, onde o ex-desembargador é vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, em Belo Horizonte, também tinha uma plantação de café.
O novo ministro é acusado de não assinar a carteira de seus empregados na fazenda, o que não os permitia receber os benefícios e os direitos trabalhistas como INSS, FGTS e férias remuneradas. Há ainda, envolvimento com intoxicação por agrotóxicos e. proximidade com refeitórios, livre acesso de trabalhadores a depósitos de agrotóxicos, não fornecimento de equipamento de segurança (EPI), instalações precárias, risco de contato acidental com equipamentos perigosos e outras acusações.O ministério do Trabalho, por meio de nota, informou que a fazenda foi inspecionada e multada em R$ 46 mil, pagando a multa.
Temer segue o mesmo padrão da declaração de Geraldo Alckmin, ao afirmar que pretende extinguir o ministério do Trabalho. Dessa maneira, o ministério que seria a representação do trabalhador no executivo é ocupada por exploradores da mão de obra ilegal e aproveitadores. Na prática, se torna o Ministério dos ESCRAVOCRATAS.